quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pra lembrar de ti

Pra lembrar de ti basta a solidão chegar de manso nesse rancho onde os meus mates são de magoa e dor, eu carrego essa dor por que é só minha e te entrego toda luz do meu amor; pra lembrar de ti ainda guardo o teu cheiro na memória da nossa historia que aos poucos foi e se perdeu, te espero no rancho com floreira na janela e um beijo terno que guardei pros lábios teus. Pra voltar pra ti faço teu jogo, aposto tudo seja o que for o teu silencio diz mais que mil palavras e dos meus olhos chove a dor do meu amor.
Pra lembrar de ti, é ver o sol nascer por trás dessas coxilhas e as macanilhas que rebrotam entre os mal me quer, eu te desejo feito nua e madrugada, ó meu amado serei tua se tu quiser; pra lembrar de ti cevo outro mate de silencio e solidão, para um coração que já faz tempo que anda vazio refaço os planos pro inverno que se achega não quero ver o meu amor morrer de frio.

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