A noite cai e eu busco no silêncio do galpão, perdido num olhar, além de nós num mate que jujei de solidão; vivendo assim na ausência dos teus braços, coração, lembrando o doce que teus lábios têm pedindo pra compor essa canção. Vai coração e leva o meu silêncio aonde ele está e diga a dor que trago no olhar, das noites que mateei com a solidão; diz coração que eu já limpei o rancho e o jardim e as flores anunciam o teu sim pra um mate que sevei de coração; diz ainda, coração, que apesar da solidão meus silêncios são de espera, que o florir da primavera traga a flor do meu rincão e se acaso, coração a resposta for um não, vor ser mais que o corredor, vou morrer por ser amor, por ser alma e solidão...
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